Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia, o Melasma é uma condição que leva ao surgimento de manchas no rosto parecidas como sardas.
Elas podem aparecer na testa, na região dos lábios, nas bochechas ou até mesmo em outras partes do corpo, como nos antebraços por exemplo. Agora, o que pouca gente sabe é que existem diferentes tipos de melasma.
Também conhecida como cloasma, essa condição pode surgir em diferentes formatos na pele.
Por isso, entender mais sobre os tipos de melasma existentes e suas características é fundamental para um diagnóstico precoce e a escolha do melhor tratamento em cada caso.
Sabendo disso, preparamos esse artigo completo onde explicaremos tudo o que precisa saber sobre os tipos de melasma. Confira!
O que leva ao aparecimento dos diferentes tipos de melasma?
Basicamente, o Melasma no rosto é um problema de pele que surge devido a produção em excesso dos melanócitos, que são as células responsáveis pela coloração da pele.
Por se tratar de uma condição multifatorial, não é possível definir uma causa exata para o melasma. Contudo, existem alguns fatores que predispõem o desenvolvimento desse problema de pele.
A exposição excessiva aos raios solares sem proteção, assim como fatores hormonais, predisposições genéticas e até o uso de certos medicamentos e cosméticos são alguns deles.
É importante lembrar que esses fatores não são necessariamente exclusivos, e os diferentes tipos de melasma pode surgir devido a uma combinação deles.
Para obter um diagnóstico preciso e um tratamento adequado, é recomendável consultar um dermatologista, que poderá avaliar sua pele, histórico médico e orientar as melhores opções terapêuticas.Quais são os tipos de melasma mais comuns?
Atualmente existem 3 tipos mais comuns de melasma, que se classificam conforme a profundidade do pigmento. São eles:
1. Melasma epidérmico (superficial)
Também conhecido como melasma de grau 1, esse é um dos tipos de melasma que possui uma coloração marrom-escura. Sua borda é bem definida e por seu pigmento prevalecer na camada mais superficial da pele, a resposta desse tipo ao tratamento é maior.
2. Melasma dérmico (profundo)
O Melasma dérmico ou de grau 2 é um tipo que onde as manchas surgem com uma coloração marrom mais clara ou em tom azulado.
Ao contrário do Melasma epidérmico, nesse tipo as bordas das manchas não são bem definidas. Além disso, como as células hiperpigmentadas predominam nas camadas mais profundas da pele (derme), então esse é um dos tipos de melasma que não responde bem ao tratamento.
3. Melasma Misto
O melasma Misto ou de grau 3 é o tipo mais severo de Melasma, sobretudo porque trata-se de uma condição caracterizada pela presença de manchas de vários tamanhos e com uma coloração mais escura que os demais tipos.
Normalmente, essa é uma condição que apresenta maior resistência ao tratamento e, portanto, exige uma abordagem mais intensa para gerar alguma melhora mais significativa.
Como saber o grau de melasma?
O melasma é uma condição caracterizada pelo surgimento de manchas escuras na pele, especialmente no rosto, que ocorre devido a um aumento na produção de melanina. Saber o grau de melasma é fundamental para definir o melhor tratamento e controlar a evolução do problema. Existem diferentes formas de avaliar o grau de melasma, que vão desde a observação clínica até exames mais detalhados.
O primeiro passo para identificar o grau de melasma é procurar um dermatologista. Durante a consulta, o médico analisará o tamanho, a cor e a profundidade das manchas. Normalmente, o melasma é classificado em três tipos conforme vimos anteriormente
Para determinar com precisão a profundidade do melasma, o dermatologista pode utilizar a lâmpada de Wood, um aparelho que emite luz ultravioleta. Essa ferramenta ajuda a identificar se o pigmento está na camada superficial (epiderme) ou mais profunda (derme).
Embora o diagnóstico médico seja essencial, observar certos sinais em casa pode ajudar a entender a gravidade. Manchas que aumentam com a exposição ao sol ou mudanças hormonais indicam um grau de sensibilidade maior.
Saber o grau de melasma é essencial para iniciar um tratamento eficaz. Se você tem dúvidas ou percebe mudanças na sua pele, procure um dermatologista. Ele poderá indicar o melhor caminho para tratar as manchas e proteger sua pele!
Qual o melasma mais difícil de tratar?
O melasma mais difícil de tratar é o melasma dérmico. Esse tipo de melasma ocorre quando o pigmento de melanina se acumula em camadas mais profundas da pele (derme). Por estar localizado além da epiderme, a camada superficial, o acesso aos depósitos de melanina é mais limitado, tornando os tratamentos menos eficazes e os resultados mais lentos.
Além disso, o melasma dérmico pode ser mais resistente mesmo com o uso de tratamentos convencionais, como cremes clareadores, ácidos e procedimentos dermatológicos. Em muitos casos, ele exige abordagens combinadas, incluindo laser, peelings e terapias avançadas, além de um rigoroso controle da exposição solar e manutenção constante.
Por isso, o diagnóstico correto realizado por um dermatologista é fundamental para identificar o tipo de melasma e determinar o tratamento mais adequado.
O que acaba com o melasma?
Embora seja uma condição inofensiva para pele, o Melasma, quando não tratado, pode agravar seu quadro e acabar prejudicando a autoestima e autoimagem de quem possui o problema.
Sendo assim, a primeira coisa a se fazer ao identificar essa condição é buscar tratamento. De modo geral, o Melasma é uma condição que não tem cura.
Contudo, existem atualmente ótimos tratamentos que ajudam a suavizar as manchas na pele tornando-as praticamente imperceptíveis. Entre os principais tratamentos para melasma estão:
- Peeling – tratamento onde se aplica substâncias que promovem uma renovação da pele, clareando as manchas de forma eficiente e gradativa.
- Laser de CO2 – Tratamento aprovado pela FDA, o Laser de CO2 emite ondas de calor sobre a pele, destruindo o pigmento responsável pelo melasma, suavizando as manchas e tratando o problema de dentro para fora.
Como existem diferentes causas, tipos de melasma e formas de tratamento, o ideal para garantir uma abordagem que oferece os melhores resultados é fazer uma consulta inicial com um dermatologista para que esse profissional avalie seu caso e, então, possa traçar a linha de tratamento mais adequada conforme seus objetivos e necessidades.
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